Biologia 3ª Série Aula 1
Eixo temático: Diversidade da vida – Bases biológicas da
classificação
Conteúdo: Critérios de classificação, regras de
nomenclatura e categorias.
Habilidade: Compreender e criar sistemas de classificação
com base em características dos seres vivos
Reconhecer as categorias taxonômicas utilizadas na
classificação dos seres vivos.
Olá Pessoal! Tudo bem?
Relembrando as aulas sobre a Classificação Biológica dos
Seres Vivos faça uma breve leitura, em seguida, copie as questões propostas
para fixação do conteúdo estudado em seu caderno respondendo-as.
Se for preciso, consulte seu caderno.
Classificação dos Seres Vivos
A sistemática é a ciência dedicada a inventariar e
descrever a biodiversidade e compreender as relações filogenéticas entre os
organismos.
Inclui a taxonomia (ciência da descoberta, descrição e
classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios) e
também a filogenia (relações evolutivas entre os organismos). Em geral, diz-se
que compreende a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os
sistematas são os cientistas que classificam as espécies a fim de definir o
modo como elas se relacionam evolutivamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada
taxonomia, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos em
categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a
respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do
que a baseada apenas em características externas.
Para isso se utilizam também
características ecológicas, fisiológicas, e todas as outras que estiverem
disponíveis para os táxons em questão (O táxon pode indicar
uma unidade em qualquer nível de um sistema de classificação: um reino, gênero
e uma espécie são taxa assim como qualquer outra unidade de um sistema de
classificação dos seres vivos) é
a esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de
Sistemática. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na
semelhança entre genomas, com grandes avanços em algumas áreas, especialmente
quando se juntam a essas informações aquelas oriundas dos outros campos da
Biologia.
A classificação dos seres vivos é parte da sistemática,
ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta,
preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas
de pesquisa biológica.
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles
no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem
ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por
seu uso e forma de cultivo.
Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos
começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em
características anatômicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade
comum pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-se
da natureza, e continua sendo a base da classificação atual. Lineu fez o
primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia
atual.
A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada
como paradigma central da Biologia, e com isso evidências da paleontologia
sobre formas ancestrais, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros
estágios de vida. No século XX, a genética e a fisiologia tornaram-se
importantes na classificação, como o uso recente da genética molecular na comparação
de códigos genéticos. Programas de computador específicos são usados na análise
matemática dos dados.
Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor
aposentado da Universidade de Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e
participou da fundação da sociobiologia, ao defender um "projeto
genoma" da biodiversidade da Terra, propôs a criação de uma base de dados
digital com fotos detalhadas de todas as espécies vivas e a finalização do
projeto Árvore da vida. Em contraposição a uma sistemática baseada na biologia
celular e molecular, Wilson vê a necessidade da sistemática descritiva para
preservar a biodiversidade.
Do ponto de vista econômico, defendem Wilson, Peter Raven
e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na biotecnologia, e
na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das espécies do planeta é
parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.
De acordo com a classificação vigente as espécies
descritas são agrupadas em gêneros. Os gêneros são reunidos, se tiverem algumas
características em comum, formando uma família. Famílias, por sua vez, são
agrupadas em uma ordem. Ordens são reunidas em uma classe. Classes de seres
vivos são reunidas em filos. E os filos são, finalmente, componentes de alguns
dos cinco reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia).
Questões propostas para fixação do conteúdo estudado.
1 ) Na sua opinião, qual a importância da classificação
biológica dos seres vivos?
2 ) Quais são os níveis de organização biológica
utilizados para agrupar os seres vivos?
3 ) Cite os principais nomes que contribuíram para
elaborar o sistema de classificação e suas contribuições.
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